Ateliê Integrado de Arquitetura

 Em uma dinâmica em grupo proposta em aula, foi pedido que escolhêssemos um objeto, acoplássemos ao corpo, e a partir disso, buscássemos a possibilidade de abertura (virtualização). Meu grupo não estabeleceu uma estratégia em específico, mas o trabalho de todos tiveram pontos em comum, que seria a utilização desses objetos invertendo suas propostas de utilização inicial, criando sensações diversas. O objeto que escolhi foi uma planta artificial com as folhas um pouco pontiagudas. Ao passar esse objeto no meu braço, tive a sensação de dor e desconforto. É interessante notar que isso contraria totalmente a proposta de uma planta, algo contemplativo e belo. Outro ponto relevante é que podemos ter diversas outras perspectivas quando fechamos os olhos e passamos a planta no braço novamente, isto é, abre a possibilidade para outras interpretações individuais (virtuais). 

 Por meio da dinâmica de Sintegração, proposta na aula de AIA do dia 9 de dezembro, discutimos em grupo, alternando entre papéis de debatedor, observador e crítico, o que lemos nos artigos passados pelos professores anteriormente. O objetivo era promover um debate e aprendizagem cumulativos ao longo das mudanças de salas e temas (4 ao todo). O meu primeiro tema foi "discutir a relação do virtual com a vida cotidiana (com a sociedade / tempo-espaço - tendo como referência inicial o familsitério.". Inicialmente, discorremos sobre o conceito de virtual, concluímos que esse seria um evento latente, dependente da interação com as pessoas. Aplicando essa ideia a exemplos do cotidiano, discutimos como a virtualização dos espaços muitas vezes não se encaixa com a realidade de muitos. O familistério, por exemplo, seria um conceito de socialização quase utópico, na medida que, na hodiernidade brasileira, projetos governamentais como o Minha Casa, Minha Vida enfrentam dificuldades por p...

A crítica deve  trabalhar os conceitos de finalístico, causalístico e programático, analisando recursos utilizados e as sensações promovidas. O Stop Motion que analisei foi o do Gabriel Cordeiro. Percebi inicialmente no vídeo que um dos elementos centralizados se locomove para uma direção específica previsível, determinei que isso seria finalístico. Logo após o elemento atingir a borda da tela, efeitos deixam a imagem mais clara de forma sucessiva. Alguns segundos depois, a imagem retorno para a cor original e o elemento passa a aparecer rapidamente em pontos aleatórios da imagem, acompanhado por um som de grito no fundo. Inferi que essa parte seria causalística, porque tive a sensação de que o elemento que antes estava centralizado, quando tenta se afastar, é condenado a retornar ao centro, os sons e movimento do objeto seriam produto do deslocamento angustiante retratado. Por fim, a ideia de expectativa é quebrada no final do vídeo com o som que se repete. Temos a impressão de qu...

Baseado na discussão feita em aula com a professora Ana Baltazar e pelas críticas de outras alunos, reelaborei meu stopmotion a fim de refinar algumas falhas e acrescentar pontos que podiam ser melhorados. Segue o produto final: 

  Entendimento da estratégia do Grupo A estratégia escolhida pelo grupo foi de utilizar  sons e imagens para causar a sensação de perturbação e desconforto. Na minha composição, tentei buscar o máximo do que acho desconfortável: imagens estáticas, sons  de fundo constantes e monótonos, imagens que escurecem e reaparecem com detalhes diferentes, alterações rápidas de cores e formas de difícil identificação.