Sintegração
Por meio da dinâmica de Sintegração, proposta na aula de AIA do dia 9 de dezembro, discutimos em grupo, alternando entre papéis de debatedor, observador e crítico, o que lemos nos artigos passados pelos professores anteriormente. O objetivo era promover um debate e aprendizagem cumulativos ao longo das mudanças de salas e temas (4 ao todo).
O meu primeiro tema foi "discutir a relação do virtual com a vida cotidiana (com a sociedade / tempo-espaço - tendo como referência inicial o familsitério.". Inicialmente, discorremos sobre o conceito de virtual, concluímos que esse seria um evento latente, dependente da interação com as pessoas. Aplicando essa ideia a exemplos do cotidiano, discutimos como a virtualização dos espaços muitas vezes não se encaixa com a realidade de muitos. O familistério, por exemplo, seria um conceito de socialização quase utópico, na medida que, na hodiernidade brasileira, projetos governamentais como o Minha Casa, Minha Vida enfrentam dificuldades por parte dos moradores de conviverem em espaços coletivos, ou do projeto atender as verdadeiras necessidades dos residentes. Além disso, debatemos como uma possível virtualização devidamente aplicada corrobora na ampliação da liberdade e uso dos espaços.
No segundo tema, "discutir a interatividade interativa e a interatividade não-interativa exemplificando com "objetos" (quase-objetos ou não-objetos), espaços e situações do cotidiano", iniciamos por uma breve exemplificação do que seriam interatividades interativas e não-interativas. Em seguida, aplicamos esse entendimento em situações e objetos observados no cotidiano, por exemplo, em museus e artes interativas. Discutimos também, que a interpretação e o observador seriam pontos fundamentais para tornar certos elementos interativos, além disso, trabalhamos na ideia de que a interatividade possibilidade a formação do espaço e lhe atribui identidade.
No terceiro tema, "problematizar a proposta de obstáculo no contexo de abertura de possibilidades", iniciou-se a discussão com a ideia do objeto como obstáculo para o progresso, isto é, podemos utilizá-los e reutilizá-los mesmo que não funcionem mais, entretanto, isso impede que novas ideias ganhem vida. No contexto da arquitetura, quando criamos, nos inspiramos, então seria difícil de se desgarrar do passado. Sendo assim, ficamos travados no que é novo, com o que já está ali, e qualquer inovação é vista, a priori, com maus olhos. Foi igualmente objeto de discussão a ressignificação dos objetos a fim de superar novos obstáculos, sendo esse conceito relativo. Suas funções não estão ligadas á interação humana, mas se extendem à interação com outros objetos, lugares e seres.
No quarto e último tema, "discutir como passar de experimentação estética com a abstração na tela bidimensional para o não-objeto no espaço tridimensional e, mais além, na direção da interatividade não-interativa.", difinimos primeiramente que o não-objeto seria a representação indireta e síntese sensorial de uma pessoa sobre um objeto, serve como algo contemplativo e deve fornecer um meio de interação. Não tem significado ou definição certa, então, sua intepretação se baseia na interação pessoal, por isso, não existem possibilidades limitades de interações.
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